Vejo velho
vento de minha sacada
Brisa gelada
de um prenúncio ruim
Calafrio
sombrio de minha´lma cansada
Noite´scura
que chega na tarde sem fim
Olhos
correndo sobre os riscos espalha
Ao som
ritmado de estampidos assim
Vidros
tremendo que o vento chacoalha
Urina do cão
que respinga em mim
O tempo
esfria e o meu ódio fornalha
Ribombar dos
trovões e um clarão Serafim
Gelo que
queima e meu coração se espalha
Destruindo
meus sonhos e cobrindo o Jardim
Tempo que
pesa em minhas costas armada
Cicatrizes
eternas que cheiram a jasmim
Nuvens se
abrem e o mau agouro se amarga
Gordo Velho
maldito de alma chinfrim
Nevoeiro se
estende aos meus pés em mortalha
Meus olhos
endurecem sem pena de mim
Horizonte
bravio que me corta em navalha
Meus punhos
em riste prontos no fim.
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